Compre em 3X sem juros e FRETE GRÁTIS para São PaULO CAPITAL para compras acima de R$300,00

Domaine Didier Dagueneau

Enfant terrible, ermitão, gênio, louco.
Tudo isso e muito mais, Didier Daguenau foi acima de tudo um divisor de águas na história dos vinhos do Loire.
Sua ambição? Produzir simplesmente o melhor Sauvignon Blanc do mundo.
Suas armas? Meticulosidade obsessiva a detalhes no vinhedo, uma escuta apurada e precisa do terroir – e coragem para incomodar e sacudir o mundo dos vinhateiros vizinhos.
Didier sempre foi um provocador. De família de vinhateiros na região, já adolescente, contrariou-se ao pai e saiu pelo mundo. Foi piloto de motocross (chegando a ser campeão distrital), competia com trenó de cães (duas vezes vice e uma vez campeão mundial) e mais tarde, aviador.
Sem estudos formais em enologia, mas munido de muita ambição, canalizou esta energia para o mundo dos vinhos. Na contramão da “moda anos 80” de tanques em inox, altos rendimentos e defensivos químicos, Didier queria produzir vinhos como seus ancestrais.
Inspirado na Borgonha, foi um dos pioneiros no conceito de micro-parcelas, definidas por exposição e solo.
Juntou esforços e em 1982, adquiriu seus primeiros vinhedos, que hoje somam 12 ha nas encostas de St. Adelain. E que terroir... Sílica é a palavra de ordem aqui! Terra-mãe de vinhos absolutamente minerais, precisos, longos. Neste cantinho de Pouilly-Fumé, sua venerada Sauvignon Blanc é majestosa como as grandes expressões de Chardonnay e Riesling, o que ele sempre quis provar.
Mas Didier vai além: poderia contentar-se com a nitidez pura de seus vinhos, fotografias de um terroir especial, porém incrementa a experiência e faz uso de barricas de primeiro uso em alguns deles. Até aqui controverso, a madeira funciona neste caso não como um “verniz”, uma “maquiagem”, mas como ferramenta de micro-oxigenação. É necessária uma respiração muito lenta e gradual, para acompanhar a potência e longevidade dos vinhos.
Considerado o zênite de alguns produtores, Ms. Dagueneau causava sentimentos mistos de admiração e antipatia. Mas não incomodava apenas os grandes produtores mais comerciais. Condenava também a radicalidade de alguns jovens do movimento natural pela utilização exclusiva de leveduras indígenas e zero SO2. Definitivamente não veio ao mundo para fazer amigos. Mesmo assim, deixa saudades incuráveis a todos os inúmeros bebedores que tiveram a sorte de o conhecer através de suas criações.
 Partiu em seu ultraleve em 17 de setembro de 2008 na Dordonha, deixando-nos precocemente aos 52 anos. 
Hoje é perpetuado pela nova geração: seu filho Louis-Benjamin assume desde então a propriedade e faz um trabalho digno do orgulho de seu pai. Levou a produção a novos patamares, gerando vinhos cristalinos, de pulso, em múltiplas camadas. 
Menino prodígio, eleito vinhateiro do ano em 2016, entende a importância da continuidade. Sabe que a vinha e o vinho não suportam mudanças bruscas de práticas vitícolas e tem profundo respeito pelo que foi construído. Priorizam o trabalho do homem sobre o das máquinas, cada hectare é cuidado por um funcionário específico, e quaisquer defensivos químicos são sumariamente proibidos. 
Herda o espírito indomável do pai: não basta ser como ele; tem que ser ainda melhor, sempre. 
Com uma coleção de prêmios, atingem o cume e grande sonho de Didier: o melhor Sauvignon Blanc do mundo, eleito diversas vezes, com as cuvées Silex e Pur Sang. 
Como o próprio Didier relata em 1996 a Jancis Robinson, ao ser perguntado “para quem fazia os vinhos”, considerava-se um “marchant du bonheur”, ou “mercador da felicidade”. E é esta aura que continua a nos provocar e enfeitiçar.







Didier Dagueneau Blanc Etc 2018
Didier Dagueneau Blanc Etc 2018
Esgotado

Didier Dagueneau Blanc Etc 2018

R$ 1.280,00

Didier Dagueneau Buisson Renard 2018
Didier Dagueneau Buisson Renard 2018
Esgotado

Didier Dagueneau Buisson Renard 2018

R$ 1.650,00

Didier Dagueneau Silex 2018
Didier Dagueneau Silex  2018
Esgotado

Didier Dagueneau Silex 2018

R$ 1.850,00

✔️ Produto adicionado com sucesso.