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Emmanuel Giboulot, pioneiro naturalmente rebelde

Emmanuel Giboulot, pioneiro naturalmente rebelde

Emmanuel Giboulot, vanguardista em adotar o cultivo orgânico e logo biodinâmico na Borgonha, foi ao tribunal ameaçado de ser condenado por se recusar a tratar suas vinhas com químicos, o que era obrigatório, quando um surto de flavescence dorée estourou na região. Felizmente, o vigneron saiu dessa apenas com uma multa mas correu o sério risco de acabar na prisão. Essa motivação toda vem de décadas de respeito ao meio ambiente e à vinha, que Manu herdou de seu pai, que desde os anos 70 optou pelo caminho árduo de viticultura orgânica. Em 1996, resolveu ir além e deu um próximo passo na sua forma de cultivar as vinhas passando de orgânico para algo ainda mais complexo e trabalhoso, o biodinamismo. Hoje, as vinhas de Giboulot se beneficiam de décadas de cuidado natural, livre de químicos, e produzem vinhos de concentração, equilíbrio e transparência de terroir. O seu trabalho é conectado aos ciclos da lua e a energia intangível que existe e pode ser capturada nos vinhos. Energia que flui das nossas taças para o nosso corpo a cada gole de seus sublimes vinhos. Além de tudo, o vigneron rebelde também é um membro do Renaissance de Appellations, movimento de viticultores biodinâmicos liderado por Nicolas Joly que usa critérios rigorosíssimos para permitir a entrada dos seus membros.

Aqui na 011, somos fãs do Giboulot e dos seus vinhos energéticos ricos em pureza. E como não é fácil escolher entre os três brancos que importamos, resolvemos dar um desconto diferenciado para proporcionar a você a linda oportunidade de prová-los lado a lado e decidir qual mais gosta. Isso tudo porque a gente não consegue escolher um só e acreditamos que essa dúvida é universal!

Seguindo no ritmo da confusão que o Giboulout passou, vamos falar um pouco de onde nascem esses brancos. Digo confusão porque as classificações da Borgonha são complicadas em sua essência e a denominação Côte de Beaune é um belo exemplo.

(Ah, Beaune… aquela cidadezinha mais abençoada. Só de lembrar, me abre um sorriso na cara. Algumas longas noites bem aproveitadas no bar à vin La Dilettante)

Nas colinas acima da pequena cidade de Beaune, ainda mais alto que seus premier crus, fica a pequena denominação Côte de Beaune. Não é a denominação de Beaune, não é a zona de Côte de Beaune ou tampouco Côte de Beaune Village. É mesmo a denominação Côte de Beaune (Montagne de Beaune para os locais). Falei que era confuso.

Essa pequena denominação é formada por um acanhado grupo de 7 climats no alto da colina na parte mais elevada de Beaune, bem acima de seus premier crus, e está autorizada a produzir brancos e tintos. Os 7 vinhedos são: Dessus des Marconnets, La Grande Châtelaine, Les Mondes Rondes, Les Monsnières, Les Pierres Blanches, Les Topes Bizot e Montbatois.

A altitude desses climats, que chega a 400 metros, diminui a temperatura e chega a tardar a colheita em até 2 semanas depois do que Beaune normalmente colhe. Fator muito importante nos dias de hoje para produção de brancos mais elegantes, já que é inegável a influência do aquecimento global e safras quentes da atualidade.

No kit, Bourgogne Blanc, Pierres Blanches Blanc e Combe D Eve Blanc, todos Chardonnays de 2018. Todos surpreendentes expressões únicas.

ADEGA:

O trabalho natural das vinhas se repete na enologia do produtor, que usa apenas leveduras selvagens, pouquíssimo SO2 (somente no engarrafamento) e intervém o mínimo possível. A debourbage feita por 24h à frio é usada pra priorizar pureza de fruta e limpidez. A fermentação ocorre em barris de carvalho já de muitos usos, visando não roubar o senso de lugar em troca de notas de especiarias da madeira, e lá continua em contato com as borras finas por mais de 1 ano.

“Pureza, porque é assim que eu gosto e sempre gostarei de vinhos. Sem desvios, diretamente nos seus copos, com fruta e/ou mineralidade expressa sem artifícios. É por isso que escolho limitar o uso de madeira, especialmente de barris novos.” Emmanuel Giboulot

Como vimos, os três brancos que importamos são feitos de formas parecidas para que a pura mágica do lugar cante mais alto que sua forma de produção. E é emocionante provar esses três Chardonnays e sentir a imensa luz, energia e pureza que transparecem deles e os unem por um fio condutor.

“Todos os terroirs e safras são importantes e devem ser respeitados para que o vinho fale com o seu temperamento e conte belas histórias, cada vez diferentes.” Emmanuel Giboulot

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