Um vinho que une o frescor do norte da França com a delicadeza de vinhas antigas e a sensibilidade de um produtor que cultiva mais do que uvas: cultiva o tempo certo das coisas.

Produzido no vilarejo de Wettolsheim, dentro da sub-região de Haut-Rhin, na Alsácia, esse tinto nasce de vinhas velhas de Pinot Noir, com mais de 45 anos de idade, plantadas em solos argilo-calcários ricos em vida e história. O cultivo é 100% biodinâmico, com práticas naturais que respeitam o ritmo da terra e da videira. Nada de pesticidas ou fertilizantes químicos — aqui, quem comanda é a lua, o solo e o instinto de quem conhece o lugar com os pés.

Feito com 100% Pinot Noir, o vinho fermenta com leveduras indígenas, passa por maceração suave e amadurece em barris de carvalho usados, sem excesso de madeira, apenas o necessário para dar suporte à fruta e à complexidade natural do vinho.

Na taça, o 2017 é puro charme: cor rubi clara e vibrante, aromas de cereja madura, framboesa fresca, notas florais (pétalas de rosa, talvez?) e um toque terroso elegante, que lembra floresta úmida após a chuva. Na boca, mostra taninos finos, acidez fresca e uma textura que desliza, quase etérea, mas com presença e persistência que impressionam.

Esse Pinot é daqueles que agradam tanto quem busca leveza e frescor, quanto quem procura profundidade e nuance. Barmès Buecher Vieilles Vignes 2017 é Pinot de verdade, com sotaque alsaciano e alma biodinâmica. Um vinho que não grita — sussurra. Mas cada palavra vale ser ouvida (ou melhor, bebida).

Teor alcoólico 13%